O mundo e a velocidade da informação mudaram muito nas últimas décadas, com especial destaque para os últimos anos. A política não fugiu a esse rol de mudanças. Com o avanço da Internet e, posteriormente, das redes sociais, a forma de ver e fazer política mudou. Hoje tudo é mais rápido. Estamos na era da política 2.0.
Numa primeira instância, os partidos políticos sentiram a necessidade de criar páginas de Internet para, dessa forma, melhor responderem aos desafios da sociedade. As primeiras tentativas acabaram por não ser muito eficazes, com a antiga maneira de passar mensagens a não mudar muito. O mundo ainda não estava preparado para o futuro.
Contudo, na campanha de Obama tudo mudou. Uma campanha construída à base do “passe a palavra” e de uma maneira diferente de ver a política e os seus agentes. Obama não era o favorito da “nomenclatura” Democrata e, mesmo sendo de origem afro-americana (ainda com fortes raízes no Quénia), moveu uma nova esperança na participação cívica de todos.
Com o avanço das denominadas redes sociais (Facebook, Twitter, Youtube, Hi5, My Space, etc.) e dos blogs, surgiu a mudança. Da mesma forma que o mundo empresarial começou a estar atento, o mundo político começou a andar numa verdadeira roda viva. Em Portugal, o primeiro grande teste a esta nova forma de fazer política aconteceu nos actos eleitorais de 2009, onde o “sonho americano” de Obama ainda esteve muito presente, mesmo não tendo passado de um sonho para muitos.
Multiplicaram-se por todo o país os perfis de vários candidatos, muitos deles de uma maneira algo disfuncional e outros mostrando claramente que não eram eles que estavam a comentar. Esses erros na rede pagam-se caros. A nível de blogs (que têm tido uma queda de audiência nos últimos tempos) a verdade é que a batalha (em que tive o orgulho de participar) entre o “Simplex” (com apoiantes do PS), o “Jamais” (com apoiantes do PSD) e o “Rua Direita” (com apoiantes do CDS) animou a campanha eleitoral das legislativas com um elevado grau de discussão politica.
O Partido Socialista esteve na linha da frente em todos os combates. Foram criadas inúmeras contas de Facebook e Twitter um pouco por todo o país, a JS Nacional lançou vídeos no Youtube campeões de audiência e multiplicaram-se os blogs institucionais. Reportando à nossa realidade, destaco o Twitter e blog da campanha das legislativas no distrito. Em Tomar, o blog da JS (além do qual ainda existem perfis no Twitter e no Facebook) está activo e com arquivo desde 2003 - um marco a nível nacional. O blog do PS Tomar foi igualmente pioneiro e mantém uma actualização única no concelho.
Em Tomar foram criados perfis de Facebook e Twitter por vários eleitos, aproximando-os assim dos eleitores. É este o caminho. Informação e discussão acessível a todos. Recentemente a JS distrital lançou o seu blog, perfil de Facebook e renovou o perfil no Hi5. O objectivo é o mesmo: aproximar os jovens da discussão política nacional e regional.
Muito vai acontecer neste campo das redes sociais no futuro, mas é óbvio que as próximas campanhas a nível mundial serão um bom teste à forma de fazer política, começando já pelas eleições inglesas e pelas nossas presidenciais. O futuro passa pelas redes. Querer apagar as redes é tão primitivo como teria sido destruir os telemóveis há 10 anos. Esse é um facto inegável. Um dos maiores desafios da classe política é estar nesse combate de informação. O futuro já começou.
Hugo Costa – Presidente da Federação Distrital de Santarém da JS / JS Ribatejo
Numa primeira instância, os partidos políticos sentiram a necessidade de criar páginas de Internet para, dessa forma, melhor responderem aos desafios da sociedade. As primeiras tentativas acabaram por não ser muito eficazes, com a antiga maneira de passar mensagens a não mudar muito. O mundo ainda não estava preparado para o futuro.
Contudo, na campanha de Obama tudo mudou. Uma campanha construída à base do “passe a palavra” e de uma maneira diferente de ver a política e os seus agentes. Obama não era o favorito da “nomenclatura” Democrata e, mesmo sendo de origem afro-americana (ainda com fortes raízes no Quénia), moveu uma nova esperança na participação cívica de todos.
Com o avanço das denominadas redes sociais (Facebook, Twitter, Youtube, Hi5, My Space, etc.) e dos blogs, surgiu a mudança. Da mesma forma que o mundo empresarial começou a estar atento, o mundo político começou a andar numa verdadeira roda viva. Em Portugal, o primeiro grande teste a esta nova forma de fazer política aconteceu nos actos eleitorais de 2009, onde o “sonho americano” de Obama ainda esteve muito presente, mesmo não tendo passado de um sonho para muitos.
Multiplicaram-se por todo o país os perfis de vários candidatos, muitos deles de uma maneira algo disfuncional e outros mostrando claramente que não eram eles que estavam a comentar. Esses erros na rede pagam-se caros. A nível de blogs (que têm tido uma queda de audiência nos últimos tempos) a verdade é que a batalha (em que tive o orgulho de participar) entre o “Simplex” (com apoiantes do PS), o “Jamais” (com apoiantes do PSD) e o “Rua Direita” (com apoiantes do CDS) animou a campanha eleitoral das legislativas com um elevado grau de discussão politica.
O Partido Socialista esteve na linha da frente em todos os combates. Foram criadas inúmeras contas de Facebook e Twitter um pouco por todo o país, a JS Nacional lançou vídeos no Youtube campeões de audiência e multiplicaram-se os blogs institucionais. Reportando à nossa realidade, destaco o Twitter e blog da campanha das legislativas no distrito. Em Tomar, o blog da JS (além do qual ainda existem perfis no Twitter e no Facebook) está activo e com arquivo desde 2003 - um marco a nível nacional. O blog do PS Tomar foi igualmente pioneiro e mantém uma actualização única no concelho.
Em Tomar foram criados perfis de Facebook e Twitter por vários eleitos, aproximando-os assim dos eleitores. É este o caminho. Informação e discussão acessível a todos. Recentemente a JS distrital lançou o seu blog, perfil de Facebook e renovou o perfil no Hi5. O objectivo é o mesmo: aproximar os jovens da discussão política nacional e regional.
Muito vai acontecer neste campo das redes sociais no futuro, mas é óbvio que as próximas campanhas a nível mundial serão um bom teste à forma de fazer política, começando já pelas eleições inglesas e pelas nossas presidenciais. O futuro passa pelas redes. Querer apagar as redes é tão primitivo como teria sido destruir os telemóveis há 10 anos. Esse é um facto inegável. Um dos maiores desafios da classe política é estar nesse combate de informação. O futuro já começou.
Hugo Costa – Presidente da Federação Distrital de Santarém da JS / JS Ribatejo
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