Avanço de regiões administrativas poderia trazer "racionalização de recursos" - Líder da JS
2010-12-10, 13h05
Évora, 10 dez (Lusa) -- O avanço da regionalização, perante o atual momento de crise do país, "longe de ser uma solução despesista", contribuiria para a "racionalização de recursos", defendeu hoje o secretário-geral da Juventude Socialista (JS), Pedro Alves.
"No momento que atravessamos, pode trazer racionalização de recursos. A avançar, permitiria transferir competências da administração central para a regional e vice-versa, ou seja, verificar quais as competências locais que seriam mais bem coordenadas a nível central", disse.
Pedro Alves falava à Agência Lusa à margem da Semana Federativa da JS que decorre na região de Évora, a primeira de um ciclo de jornadas idênticas que esta direção nacional vai levar a várias regiões do país.
A iniciativa arrancou quarta-feira e já passou por nove municípios do distrito, com o dia de hoje dedicado a visitas e reuniões nos concelhos de Viana do Alentejo e de Évora.
A Semana Federativa da JS culmina no fim de semana, com um seminário sobre interioridade e regionalização, em parceria com a Federação Distrital de Évora do PS.
Questionado pela Lusa sobre a importância destas temáticas, o líder da JS manifestou-se preocupado com os custos da interioridade para os jovens.
"Os jovens que vivem no interior veem acrescidos os problemas que afetam todos os outros jovens, como os relacionados com o emprego, a habitação e a realização dos estudos", afirmou.
Associado a estas questões da interioridade, segundo Pedro Alves, surge o debate em torno da criação das regiões administrativas, pois, "muitas vezes, há falta de políticas mais próximas que ajudem a resolver esses problemas".
Para o secretário-geral da JS, essa é, precisamente, uma das "virtualidades" da regionalização, a de "aproximar as regiões dos governados e permitir que, quem tem mais contacto com o terreno, possa oferecer soluções ajustadas e à medida das preocupações da população".
"Eu entendo que, num momento de crise, é a altura para repensar este modelo. Longe de ser uma solução despesista, a regionalização afigura-se como uma maneira para reduzir a 'gordura' dos aparelhos públicos da governação e dar-lhes 'músculo'", sustentou.
Com esta Semana Federativa, a direção da JS quer aproximar-se dos militantes e contactar com os eleitos locais do PS, para "fazer o levantamento de boas práticas autárquicas, na educação, emprego e habitação, e perceber quais os principais problemas que estão a ser enfrentados" em cada município.
RRL. Lusa
2010-12-10, 13h05
Évora, 10 dez (Lusa) -- O avanço da regionalização, perante o atual momento de crise do país, "longe de ser uma solução despesista", contribuiria para a "racionalização de recursos", defendeu hoje o secretário-geral da Juventude Socialista (JS), Pedro Alves.
"No momento que atravessamos, pode trazer racionalização de recursos. A avançar, permitiria transferir competências da administração central para a regional e vice-versa, ou seja, verificar quais as competências locais que seriam mais bem coordenadas a nível central", disse.
Pedro Alves falava à Agência Lusa à margem da Semana Federativa da JS que decorre na região de Évora, a primeira de um ciclo de jornadas idênticas que esta direção nacional vai levar a várias regiões do país.
A iniciativa arrancou quarta-feira e já passou por nove municípios do distrito, com o dia de hoje dedicado a visitas e reuniões nos concelhos de Viana do Alentejo e de Évora.
A Semana Federativa da JS culmina no fim de semana, com um seminário sobre interioridade e regionalização, em parceria com a Federação Distrital de Évora do PS.
Questionado pela Lusa sobre a importância destas temáticas, o líder da JS manifestou-se preocupado com os custos da interioridade para os jovens.
"Os jovens que vivem no interior veem acrescidos os problemas que afetam todos os outros jovens, como os relacionados com o emprego, a habitação e a realização dos estudos", afirmou.
Associado a estas questões da interioridade, segundo Pedro Alves, surge o debate em torno da criação das regiões administrativas, pois, "muitas vezes, há falta de políticas mais próximas que ajudem a resolver esses problemas".
Para o secretário-geral da JS, essa é, precisamente, uma das "virtualidades" da regionalização, a de "aproximar as regiões dos governados e permitir que, quem tem mais contacto com o terreno, possa oferecer soluções ajustadas e à medida das preocupações da população".
"Eu entendo que, num momento de crise, é a altura para repensar este modelo. Longe de ser uma solução despesista, a regionalização afigura-se como uma maneira para reduzir a 'gordura' dos aparelhos públicos da governação e dar-lhes 'músculo'", sustentou.
Com esta Semana Federativa, a direção da JS quer aproximar-se dos militantes e contactar com os eleitos locais do PS, para "fazer o levantamento de boas práticas autárquicas, na educação, emprego e habitação, e perceber quais os principais problemas que estão a ser enfrentados" em cada município.
RRL. Lusa
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